Consumir inseto não é nocivo à saúde necessariamente. Depende QUAIS elementos estranhos estão presentes. Segundo a ONU, 4% da população mundial hoje consome insetos regularmente (Gafanhotos, formigas, larvas), e roedores menores tipo ratos fazem parte da alimentação de grupos em mais de 20 países! Só que estes consomem os insetos e roedores que não tem nocividade à nossa saúde.

Na legislação do MAPA há a definição do que é nocivo na maioria dos produtos do campo. No caso dos cereais geralmente só se classifica como nocivo à saúde humana o que possui micotoxinas e elementos estranhos ao meio biológico (E insetos não são estranhos, mas fazem parte do meio e não apresentam nocividade), e dependendo do caso um certo nível torna o produto impróprio para o consumo humano, mas ainda é permitido o consumo animal, pois no caso do animal solto na natureza há naturalmente muito consumo de insetos, o gado mesmo comem muitos insetos junto com o capim, uma vaca nem nota se comeu uma joaninha fedida junto com o capim (Mas um humano provavelmente vomitaria com o cheiro na boca).

Ainda bem que o CDC fala em nocividade, se falasse em insetos ele estaria cometendo um erro bem grosseiro, a nocividade deles à nossa saúde depende do inseto, pelo menos 3000 espécies são catalogadas como sendo atualmente consumidas sem danos à saúde.

E se for pela questão estética de saber que existem insetos, é só se mudar para o campo e tentar produzir algo por custo baixo e com limpeza absoluta. O preços dos alimentos in natura (Arroz, feijão, milho) só é baixo pelos modos simples de transporte e armazenamento. Se for ficar fazendo separação e limpeza perfeita chegaríamos nos preços de alimentos tipo a Chia, R$ 40 ou 50 por quilo. Alias, alguns alimentos orgânicos custam R$ 30 por quilo e ainda assim possuem pequenos insetos que não saem com uma lavagem simples com água. O custo da limpeza é MUITO grande, e a maioria dos elementos estranhos não tem nocividade à nossa saúde.